Carta a minha amada!
Quando te encontrar nenhuma luz será mais intensa que teu sorriso,
nenhuma dor maior que tua partida.
E eu te amarei como sempre sonhei.
Tua simples presença será o bastante para me preencher;
e o vazio não haverá no plenitude que a menção de teu nome me trará
Nenhuma visão será mais doce que tu.
Serei feliz por te-la, por amar você, por simplesmente ter sido abençoado com teu afeto.
Tua tristeza será minha, e minha tristeza não será, ela não poderá existir se estiveres comigo.
E os anjos irão suspirar quando nos verem e Deus ira sorrir.
As flores abrirão por onde passarmos, não para que possamos ver,
e sim para contemplar um amor verdadeiramente puro.
Quando chegares não haverá papéis e poesias;
Nossos passos serão poemas escritos na areia do tempo.
Destino
Pouco me importa que as águas da morte me levem consigo,
Ainda assim te amarei,
Ainda assim terás chego a tempo.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
O anjo e a morte
Insanidade
Aos bardos e poetas antigos, uma lenda foi contada, e esta possuía o segredo do equilíbrio do universo, história só perdura entre os espíritos noturnos e poetas da noite...
A morte, esposa derradeira de belos e simples homens, reis e guerreiros, heróis e sátrapas a todos possuía exceto a um anjo, ao qual sua corte de beijos gélidos e mórbidos suspiros não seduziu, ele vivia e morria todos os dias pois seu sangue era fel, e seu nome era Tempus, grãos de areia da ampulheta de Tempus brilhavam no céu ao anoitecer e ele emprestava o azul de seus olhos para o belo e claro dia e o atro e triste negro de seu coração para ser o manto celeste das estrelas.
Enquanto ele simplesmente vagava na terra em busca de algo que lhe foi negado pelo ceticismo de sua dor, a morte, senhora de tudo que existe... morria, porque onde ele passava flores surgiam e a natureza sorria a vida voltava radiante, mas ela o amava, e o amava com uma intensidade que fazia os mortos ouvirem. E ele em sua busca vaga, sem objetivo, sem esperança e sem paz; não a via. Ele não tinha o amor que ela tinha, talvez tivesse amor, amor pela luta, pela dor, pela justificativa de seu sofrimento porque tudo passa e nada, nada mesmo dura para sempre, o tempo sempre leva as coisas boas para a insanidade do destino.
A morte pereceu; estava doente, algo inexplicável, algo que doía, doía muito.
E só o tempo podia curar.
Já ele que sentia que nunca amaria de verdade, entendeu pela primeira vez que o destino é certo, mas é cego, e a morte é a única certeza, sempre de braços abertos no fim da vida.
Ele viu que seu ciclo já findara e se rendeu no fim esperado.
Mas a morte não fora busca-lo; ele chorou e perguntou a si:
Onde estás?
E a vida ao seu redor triste lhe falou que a morte se fora.
Ele notou que faltava algo, e tudo parou!
Loucamente a vida parou, e foi então que a morte surgiu e o tempo entendeu que seu papel sempre fora traçar o caminho de tudo e todos até ela; e agora traçava o seu.
Bem, se eles estão juntos? Não sei, o tempo nunca para, mas sempre vai até onde a vida acaba e começa os braços da morte.
Mas isso é só uma história de velhos anjos, e talvez nem possa ser verdade.
Aos bardos e poetas antigos, uma lenda foi contada, e esta possuía o segredo do equilíbrio do universo, história só perdura entre os espíritos noturnos e poetas da noite...
A morte, esposa derradeira de belos e simples homens, reis e guerreiros, heróis e sátrapas a todos possuía exceto a um anjo, ao qual sua corte de beijos gélidos e mórbidos suspiros não seduziu, ele vivia e morria todos os dias pois seu sangue era fel, e seu nome era Tempus, grãos de areia da ampulheta de Tempus brilhavam no céu ao anoitecer e ele emprestava o azul de seus olhos para o belo e claro dia e o atro e triste negro de seu coração para ser o manto celeste das estrelas.
Enquanto ele simplesmente vagava na terra em busca de algo que lhe foi negado pelo ceticismo de sua dor, a morte, senhora de tudo que existe... morria, porque onde ele passava flores surgiam e a natureza sorria a vida voltava radiante, mas ela o amava, e o amava com uma intensidade que fazia os mortos ouvirem. E ele em sua busca vaga, sem objetivo, sem esperança e sem paz; não a via. Ele não tinha o amor que ela tinha, talvez tivesse amor, amor pela luta, pela dor, pela justificativa de seu sofrimento porque tudo passa e nada, nada mesmo dura para sempre, o tempo sempre leva as coisas boas para a insanidade do destino.
A morte pereceu; estava doente, algo inexplicável, algo que doía, doía muito.
E só o tempo podia curar.
Já ele que sentia que nunca amaria de verdade, entendeu pela primeira vez que o destino é certo, mas é cego, e a morte é a única certeza, sempre de braços abertos no fim da vida.
Ele viu que seu ciclo já findara e se rendeu no fim esperado.
Mas a morte não fora busca-lo; ele chorou e perguntou a si:
Onde estás?
E a vida ao seu redor triste lhe falou que a morte se fora.
Ele notou que faltava algo, e tudo parou!
Loucamente a vida parou, e foi então que a morte surgiu e o tempo entendeu que seu papel sempre fora traçar o caminho de tudo e todos até ela; e agora traçava o seu.
Bem, se eles estão juntos? Não sei, o tempo nunca para, mas sempre vai até onde a vida acaba e começa os braços da morte.
Mas isso é só uma história de velhos anjos, e talvez nem possa ser verdade.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Veneno
O amor é lindo,
Até pode ser...
Mas para quem ama e não é correspondido?
Vive uma vida vazia com o coração magoado...
Ou não tem coragem de se declarar
E sofre ressentido com isso?
Talvez a única cura para o amor seja ele mesmo,
Recíproco
E quem não tem esse precioso antídoto?
Talvez parta (d’aqui)
Sinta-se traído até mesmo pelo cupido.
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