quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

AS AVESSAS DE IRDA ou Uma carta não mandada

Estaria você tão longe de mim quanto seu corpo?
Ele talvez não saiba, mas assentas em meu lado, como um anjo que me vela ou como uma amiga que alegra apenas com sua presença.
Amar é mudar a alma de casa....gosto de pensar nisso,acho que a casa em que minha alma reside agora é lugubre, e tua habitação se faz mais alegre...
Talvez essa carta te deixe preocupada, mas não fiques, essa é uma genuína carta de amor, dessas que não se ve em filmes, livros ou mesmo na vida real, é algo que mostra o quanto és importante para mim, mas não pense que de ti dependo, pois assim não seria eu... e se ainda assim fosse eu, quem não suportaria essa idéia...serias tu. Amo você como quem ama a rosa, e que dela se inspira mas nada espera, as rosas dão de sí o que podem, não peça tu das rosas o que elas não poderiam te dar, rosas são rosas. Tu me dá o que de mais precioso tens, e que para mim muito vale, tuas palavras, que são o perfume que tu exalas. Amo-te pois me permites amá-la, pois és tu o que és, se foste outra...seria como todas as outras. Não sei como aconteceu, não sei se isso é comum, não sei se acontecerá de novo, mas eu achei um pequeno milagre de Deus, destes que Deus se orgulha mas nada fala, assim como o pai que sorri e aprova apenas acenando, mas por dentro explode em alegria. Me resta apenas agradecer!!

Um comentário:

  1. Respondo-te com a sabedoria dos gregos: amor platonico. Só este amor ha de ser real. Amo-te platonicamente, com minha alma, pelos teus sopros. Tu controla as pragas que em meus ramos vivem apenas por passear por eles. Gosto de ter ver passear por eles e floreço. Não agradeço para não o repitir e não o elogio porque sabes apenas sei florir e (flo)rir...

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