sábado, 20 de fevereiro de 2010

Vícios e virtudes.

Qual a virtude que não é dúbia?
Até mesmo perdoar pode ser egoísmo...
dar pode ser ostentação...
amar pode ser luxúria.
Quando alguém é traido, ele pode perdoar... mas ele irá perdoar por que precisa da pessoa, não se engane, isso é puro egoísmo.Mas quem se atem ao real sentido de algo?
Ser fiel, é ser fiel a si ou ser fiel aos outros? A maldade está no fato ou na interpretação? A borboleta que não deixa de ser lagarta por que o homem a ajudou com o casulo,o sapo que é aferroado pelo escorpião ao ajudá-lo a atravessar o lago...onde existe a real intenção existe o bem? O cientista que machuca com experimentos mas deseja um bem maior, causa a dor para salvar a vida. Assim como o bem depende do mal para existir, o vício completa, equilibra e por vezes pode ser a própria virtude.

Um comentário:

  1. Eu que o diga.
    Sou um eterno viciado.
    Viciar-se é meu vício.
    Sinto que assim não me prejudico e não lhes prejudico.
    Assim encontrei meu ponto de equilíbrio.

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